Certo dia, em certo sitio, com certas pessoas, fui a um bar. Estava com um número consideravel de pessoas, mas não estava cheio.
Por volta das onze e meia da noite, entra um casal. Uma rapariga com uns dezasseis anos, cabelo negro, liso e grosso, uns olhos castanhos e uma tez bronzeada. Vinha de mão dada com um rapaz visivelmente mais velho, com uns dezanove, vinte anos. Era alto, corpulento (musculado por assim dizer), tinha cara de playboy, olhos azuis e uma cabelo com uma corte à militar.
Estiveram juntos cerca de cinco minutos, quando o rapaz se vira para a suposta namorada:
- Carolina, vou ali ter com a minha mata do futebol. Vai-te divertindo e não esperes por mim.
- Está bem, Hélder. Fica bem.
A rapariga, chamada Carolina por sinal, ficou sozinha, a vaguear pelo bar onde tocava rock, na sua essência AC/DC e Nirvana. Foi buscar uma ou outra cerveja, nada mais do que isso. Já o provável namorado, bebia e bebia, tal como os companheiros. Um shot, um whisky, uma vodka, por aí.
Como Carolina tinha passado grande parte do seu tempo no balcão, começou a simpatizar com o Fernando, um dos empregados de bar e um grande compadre meu. Também reparei que ele começava a gostar dela. Começaram-se a dar tão bem que até já entrlançavam os dedos e começavam-se a rir das piadas um do outro.
Hélder começa a reparar nessa intimidade entre os dois e começa a aproximar-se.
- Oh, empregadinho das bebidas, não queres voltar ao trabalho em vez de estares com as miúdas dos outros?
- O meu turno já acabou, e mesmo que não tivesse acabado poderia estar aqui a falar a vontade com ela.
Hélder cerra o punho e agride Fernando. Este reage dando-lhe um pontapé na zona genital. Rapidamente Hélder se vai embora, levando a namorada. Ela desprende-se e vai para os braços de Fernando.
Conclusão: Hélder só namorava com Carolina para se exibir. Carolina foi quase obrigada a namorar com ele e sentia-se infeliz com isso. Quando conhece Fernando percebe que ele é sensível, a compreende, protege , e, sobretudo, gosta dela.
Este post dava um belo filme…
ResponderEliminarÉ triste saber que ainda existem relações assim quando vivemos num mundo livre.
bjs
kkkkkk
ResponderEliminarObrigada por achares isso...
E realmente é verdade...