É algo certo e sabido - todos nós crescemos a ouvir aquele contos/histórias como "A Branca de Neve e os Sete Anõezinhos" ou "A Bela e o Monstro"
Sempre gostei dos contos deste género, mas também quem não gostava? (Rapazes, calma, não fiquem
chateados porque estas coisas nunca foram bem o vosso forte, eu sei). A grande maioria deles tem uma mensagem que, por vezes, não é muito explícita.
Ora pois: a Branca de Neve tinha os cabelos negros como o carvão, a pele branca como a neve e os lábios vermelhos como o sangue (ou como as rosas, depende da versão). Por sua vez, a Rapunzel tinha longos cabelos loiros, numa bela trança (se esta história fosse no século XXI seria um trança espinha). São estes os exemplos que me ocorreram, mas servem perfeitamente. São bonitas, de corpinhos perfeitinhos e feitos a jeito, com um cabelo espectacular, de como quem vai ao cabeleireiro todos os dias e casam-se com príncipes lindos, muitas vezes loiros de olhos azuis e com uns ares encantados.
Expliquem-me lá uma coisa: as raparigas, principalmente as raparigas, crescem com isso na cabeça. Cabelos bonitos, corpos extremamente perfeitos e príncipes encantados. Ora nem todas podem ter essa sorte - infelizmente. A sério, não sei porque é que criaram isto assim, eu sei que não foi de propósito mas, sinceramente entra mais nas cabeças da miúdas factos como ter o cabelo pelos joelhos e arranjar um príncipe encantado ou um loiro de olhos azuis, do que coisas como interior é que conta e "a união faz a força".
Sem comentários:
Enviar um comentário