Nasceu em
Henderson, Buenos Aires, Argentina, o jogador de futebol Cláudio Paul Caniggia,
mais conhecido por Cláudio Caniggia. River Plate, um dos clubes mais conhecidos
da América do Sul deixou o jogador nascido no dia 9 de Janeiro do ano de 1967.
Tudo aconteceu no dia 14 de Dezembro de 1985 quando o treinador Héctor Veira o
estreou num jogo contra o Unión de Santa Fé, tendo dito as seguintes palavras:
«Entra e dá cabo deles». O prodígio, nessa altura com 17 anos ajuda a sua
equipa a vencer por 3-0. Já com 19 anos tinha na sua lista vários triunfos como
o Campeonato Argentino, a Taça Libertadores, a Taça Intercontinental e a Copa
Interamericana. Deixou o River Plate, seu clube de formação e rumou durante uma
única época para Hellas Verona, em Itália onde disputou 21 partidas e marcou
três golos. Atlanta foi o seguinte clube de futebol que teve o privilégio de o
ter a jogar, agora durante 3 épocas. Na primeira das três épocas realizou 10
golos em 31 jogos. A sua magia no futebol fez com que durante as duas restantes
épocas o AS Roma quis tê-lo. E teve, durante duas épocas. Fez ao longo delas 20
jogos e 4 golos. Foram poucos, mas o “Pássaro Amarelo” como ficou conhecido,
devido à sua temível velocidade e os seus longos cabelos louros, continuava a
ser um avançado dos grandes momentos e dos grandes golos. Como viu que não lhe
deram grandes hipóteses de jogar em Itália, rumo para Portugal, mais especificadamente
para o SL Benfica onde ficou a temporada de 1994/95, sem ter ganho qualquer
título ou taça, como também não ganhava desde que terá saído da Argentina
(River Plate). Como já tinha saudades da sua Argentina, e da sua América do Sul
achou que devia fazer umas férias à Europa e ir por 3 épocas para o Boca
Júniors, outro grande clube argentino e sul-americano. Uma boa escolha, a do
“El Pajaro”, pois teve o privilégio de jogar com Diego Maradona, também
argentino, mas o melhor do mundo. Bateram os dois juntos o River Plate por 4-1,
tendo o “filho do vento” (outra alcunha de Caniggia) marcado 3 dos 4 golos do
Boca. No final da gloriosa partida, Caniggia e Maradona… beijaram-se!
Infelizmente só puderam jogar uma única temporada juntos. De seguida rumou à Europa,
de novo. Atlanta é de novo seu clube. Um golo, dezassete jogos, uma época.
Escócia foi o país mais esperto e conseguiu um jogador potente. Primeiro Dundee
(durante a época 2000-2001) e depois o Glasgow Rangers, clube da capital
escocesa onde ficou 2 anos desportivos a ganhar uma Premier League Escocesa, a
Taça da Escócia e a Taça da Liga. Qatar decidiu seu futuro e sua carreira.
Ficou no Qatar SC durante uma época (época de 2003-04 e onde acabou a carreira)
tendo conseguido 1 Prince-Cup. Resultado:
nove clubes diferentes, 17 épocas inesquecíveis, 367 jogos e 100 golos!
Um jogador como ele teve as suas
merecidas recompensas. Para além das Taças e dos Campeonatos conseguidos,
Caniggia conseguiu ir para a sua selecção (a Argentina) onde conseguiu 1 Copa da América, em 1991, e,
1 Taça das Confederações, em 1992.
Todos nós temos os nossos Prós e os
nossos Contras. Ele sempre teve muitos Prós nos quais idas à selecção, nove
clubes maravilhosos e colegas espectaculares. Mas então, como passou Cláudio
Caniggia nos testes de Cocaína, uma droga que na altura era muito consumida
pelo povo e por alguns futebolistas (nomeadamente Maradona)? Não passou. Em
Março de 1993, o controlo de anti-doping deu positivo, ou seja, foi banido na
prática desportiva por um ano. Perdeu a final da Taça de Itália e a
participação na Copa América do México em1993. Este teste de droga foi
realizado no âmbito de uma fase em Itália (país onde jogava nessa altura) em
que os jogadores consumiam droga.
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